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Lendo: 10 anos da tragédia da Boate Kiss: pais e amigos fazem vigília para lembrar data
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No Cariri Tem > Blog > Brasil > 10 anos da tragédia da Boate Kiss: pais e amigos fazem vigília para lembrar data
Brasil

10 anos da tragédia da Boate Kiss: pais e amigos fazem vigília para lembrar data

No Cariri Tem
Última atualização 27/01/2023 08:09
Por No Cariri Tem
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10 Min Leitura
Foto: Tomaz Silva
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Familiares e amigos de vítimas do incêndio da Boate Kiss, em Santa Maria, fizeram uma vigília em frente à casa noturna na madrugada desta sexta-feira (27). A caminhada começou na Praça Saldanha Marinho e seguiu em silêncio até a boate, a uma quadra de distância. Foi apresentada uma coreografia de dança retratando os eventos da tragédia e uma colagem de mensagens e imagens na fachada da Kiss. Uma maneira de extravasar a saudade e o sofrimento impostos pela tragédia que deixou 242 jovens mortos e mais de 600 feridos. O caso completa dez anos nesta sexta-feira.

O presidente da Associação dos Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria, Gabriel Rovadoschi, agradeceu os participantes. “É muito importante ver tanta gente compartilhando desse momento, estando junto, caminhando junto, trilhando junto e registrando a história junto. E tendo a coragem de enfrentar o que a gente tem enfrentado de lembranças, de memórias. Sabemos que juntos a gente consegue muito mais”.

Para quem perdeu alguém naquele 27 de janeiro de 2013, essa história não pode ser esquecida nem silenciada.

Parte da programação para resgatar a memória após os 10 anos do incêndio ocorreu hoje na Praça Saldanha Marinho em Santa Maria é uma exposição que traz fotos de jovens que morreram na tragédia com a simulação de como estariam hoje. Umas das homenageadas é a Andrielle, filha de Ligiane Righi.

“Eu sinto que a gente tem que falar e eu prometi para a minha filha que eu não ia deixar cair no esquecimento o que aconteceu com ela e com as amigas, então todo esse movimento que está aqui é uma ajuda para não deixar cair no esquecimento. Tem que ser lembrado, tem que ser falado. As pessoas esquecem muito rápido, tem que ter memória. Os jovens têm o direito de sair e se divertir e voltar com segurança para casa, porque a preocupação com minha filha era na rua, o ir e vir. Para mim ela estava segura ali dentro [da Boate Kiss]. Foi provado o contrário. E nada mudou, infelizmente. Em dez anos não aprenderam com o que aconteceu. Mas a gente segue, a gente está lutando pela filha que ficou e para que nenhum pai e nenhuma mãe passe pelo que a gente passa até hoje”, disse Ligiane

O pai de uma das vítimas, Paulo Carvalho fala sobre os 10 anos do incêndio da Boate Kiss, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul
O pai de uma das vítimas, Paulo Carvalho, criticou a anulação do julgamento dos responsáveis pela tragédia da Boate Kiss – Tomaz Silva/Agência Brasil

 

Após 10 anos, o caso continua sem que ninguém tenha sido responsabilizado. O júri que havia condenado 4 pessoas em 2021 foi anulado por questões processuais. Ainda não há data para novo julgamento.

“É uma vergonha do Judiciário. Pegar firulas, detalhes processuais que não prejudicaram em nada o julgamento”, disse Paulo Carvalho, 72 anos, pai do Rafael Carvalho, outra das vítimas no incêndio na boate.

A psicóloga Ariadna de Andrade disse que há pessoas que criticam as ações que mantém viva a discussão em torno do caso da Boate Kiss.

 

“Uma coisa muito importante de pensar é que esse pedido de esquecer também tem a ver com o sentimento de impunidade. A gente sempre conversa também que quando acontece um crime como este e isso passa impune, a sensação que fica é de que se a gente não honra os mortos como que cuidamos da vida. Poderia ter sido nós, os nossos parentes. Se a gente não honra os nossos mortos, é como se de que valeu a vida deles ou de que vale a nossa vida se não tem algo que dê segurança e garantia de que a nossa passagem por aqui está segura”, disse Ariadna.

 

Outras ações continuam nesta sexta para relembrar uma das piores tragédias da história do Brasil, com culto ecumênico e diversos eventos, entre debates e lançamentos de livro e de campanha. As homenagens e atividades vão até dia 28.

 

 

Cronologia da noite de 27 de janeiro de 2013

 

  • 0h00: público começa a chegar na boate, que recebia a festa “Agromerados”, organizada por alunos da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).
  • 1h00: grupo Pimenta e seus Comparsas se apresenta no palco da casa noturna. Show dura pouco mais de uma hora.
  • 2h10: banda Gurizada Fandangueira inicia sua apresentação.
  • 2h30: durante a música “Amor de chocolate”, do cantor Naldo, a banda utilizou dispositivos pirotécnicos como efeito visual. As fagulhas atingem a espuma acústica que revestia o teto da boate, que pega fogo. A fumaça se espalha pela casa noturna.

 

Pânico

 

Assim que perceberam o início do incêndio, centenas de pessoas ficaram desesperadas e começaram a correr em busca de uma saída para a rua. Testemunhas afirmaram, na época, que seguranças da boate tentaram impedir a saída dos clientes, mas que logo perceberam a fumaça e liberaram a passagem.

A saída da boate foi dificultada por uma grade colocada perto da porta para organizar a fila de entrada. As pessoas derrubaram grade e porta, o que fez muita gente cair no chão e acabar pisoteada, dizem sobreviventes.

Segundo bombeiros que fizeram o primeiro atendimento da ocorrência, muitas vítimas tentaram escapar pelo banheiro do estabelecimento e acabaram morrendo. Testemunhas também disseram que o ambiente era bastante escuro e que a falta de sinalização fez com que eles pensassem que ali era uma saída.

 

Resgate

 

Várias testemunhas afirmaram que o Corpo de Bombeiros chegou ao local da tragédia rapidamente, entre três e cinco minutos depois do chamado. Muitas pessoas que conseguiram sair da boate ainda ajudaram a socorrer as vítimas.

Sobreviventes e populares quebraram as paredes da boate para facilitar a saída de pessoas e o resgate de corpos. No lado de fora, ambulâncias, viaturas policiais e até táxis transportavam feridos para hospitais do município.

Foto: Reprodução/RBS TV

Atendimento aos feridos

 

Ao menos seis hospitais e casas de saúde da região receberam vítimas do incêndio. Voluntários auxiliaram o trabalho na cidade. O Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre, que tem unidade especializada em queimaduras, também recebeu feridos.

Foto: AFP

 

Reconhecimento de corpos

 

O domingo foi marcado pelo reconhecimento de corpos por parte de familiares das vítimas. Durante a manhã, filas foram formadas na entrada do Centro Desportivo Municipal, aberto no início da tarde. Depois de liberar o acesso em duplas, a polícia começou a formar grupos maiores para fazer o reconhecimento de maneira mais rápida.

Foto: Ronald Mendes/Agência RBS

 

Luto

 

Autoridades, como o então prefeito da cidade, Cezar Schirmer, e o governador do RS na época, Tarso Genro, acompanharam o atendimento aos sobreviventes e parentes de vítimas. A então presidente Dilma Rousseff cancelou uma agenda no Chile e viajou para Santa Maria ao lado de ministros.

O município decretou luto oficial de 30 dias, enquanto o governo federal estabeleceu luto de três dias em todo o país.

 

Velório coletivo

 

Uma das imagens mais marcantes daquele dia foi o velório coletivo de vítimas em um ginásio de Santa Maria. Logo após o reconhecimento por parte dos familiares, os corpos foram organizados em filas dentro de caixões e colocados em um dos salões do do Centro Municipal de Desportos.

Centenas de voluntários, entre profissionais da área da saúde e muitos anônimos, ampararam familiares no momento de despedida.

Foto: AFP

Enterros

 

No dia seguinte, a segunda-feira, 28 de janeiro, foram realizados os primeiros sepultamentos de vítimas. Os cemitérios Ecumênico e Parque Jardim Santa Rita de Cássia foram preparados durante a madrugada para receber as cerimônias.

Também houve enterros de mortos em outras cidades do estado. Cidade universitária e sede de quartéis, Santa Maria recebia jovens de diversas localidades, muitos deles vítimas do incêndio.

Foto: Vinícius Costa/Futura Press

 

 

 

 

 

 

Com informações de Agência Brasil e G1

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TAGs: BOATE KISS, INCÊNDIO, tragédia
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