Um rápido trabalho desenvolvido pela Polícia Civil do Estado do Ceará (PC-CE), por meio da Delegacia Regional de Crateús, resultou na prisão em flagrante de um homem de 46 anos, suspeito de estuprar a filha, uma mulher de 19 anos. A prisão aconteceu nessa terça-feira (21), horas depois do investigado praticar mais uma vez a ação criminosa, em Crateús – Área Integrada de Segurança 16 (AIS 16) do Estado. No curso das investigações, a vítima relatou ser abusada desde os 13 anos de idade e chegou a engravidar dele, aos 16 anos de idade. As investigações sobre a paternidade da criança estão em curso.
As investigações tiveram início nas primeiras horas da terça-feira (21), quando a vítima chegou a relatar por meio das redes sociais, que acabara de ser estuprada pelo seu pai. De pronto, as equipes diligenciaram para o endereço citado na denúncia, onde constataram a veracidade do crime. No dia, ele e a vítima foram levados à Delegacia Regional de Crateús, onde oitivas foram realizados e ele foi autuado em flagrante por estupro. Ainda com base no que foi apurado, a mulher afirma que o filho dela, com pouco mais de dois anos, é filho do investigado, que nasceu no ano de 2016.
Com isso, exames serão realizados com o propósito de identificar a paternidade da criança. As investigações continuam, porque há indícios que uma outra filha dele, uma adolescente de 15 anos, também é estuprada por ele, e deu à luz a um filho nos últimos dias. Só após o resultado do exame genético é que será comprovada a paternidade das duas crianças.
Denúncias
A população pode contribuir com as investigações repassando informações que auxiliem os trabalhos policiais. As informações podem ser direcionadas para o (88) 3692-3308, o número da Delegacia Regional de Crateús.
As denúncias podem ser encaminhadas ainda para o número 181, o Disque-Denúncia da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), ou para o (85) 3101-0181, que é o número de WhatsApp, pelo qual podem ser feitas. O sigilo e o anonimato são garantidos.
*A Polícia Civil não divulga o nome do suspeito visando preservar a identificação das vítimas