O Banco Central (BC) informou nesta segunda-feira (13) que o Pix bateu um novo recorde de transações diárias na última sexta-feira (10). Ao todo, foram feitas 50,3 milhões de transações em um único dia.
O recorde anterior havia sido registrado em 5 de novembro, com 50 milhões de transações, um pouco antes de completar, em 16 de novembro um ano de existência.
Para fazer um pix, o consumidor pode entrar no aplicativo do banco e informar a “chave” da pessoa que vai receber o dinheiro. Essa chave pode ser um número de celular, o CPF, e-mail ou uma chave aleatória sugerida pelo banco e realiza a transação. Também é possível fazer um Pix informando os dados da conta bancária.
O pagamento pode ser realizado a partir de uma conta corrente, conta poupança ou conta de pagamento pré-paga.
“O Pix é mais uma opção disponível à população que convive com os tipos tradicionais. A diferença é que, com o Pix, não é necessário saber onde a outra pessoa tem conta. Você realiza a transferência a partir, por exemplo, de um telefone na sua lista de contatos, usando a Chave Pix”, explica o BC.
Em relação a números absolutos, o Pix já supera transações por TED, DOC, boletos, cheques e outros tipos mesmo ao somar todos esses concorrentes para o comparativo.
“O Pix traz uma evolução do meio de pagamento digital. Por ser um produto transacional do dia a dia e o fato de já termos modalidades parecidas, como TED e DOC, boleto e outras formas de fazer dinheiro fizeram o Pix ser facilmente aderido”, diz Thiago Saldanha, CTO da Sinqia.