Colnago não deu mais detalhes sobre os projetos e serviços dentro desses ministérios que serão cortados, mas avisou que as respostas virão a partir de um decreto que será publicado, ainda sem data revelada.
Na última sexta-feira (22), um decreto publicado informava que um bloqueio adicional de R$ 6,73 bilhões deve ser feito no orçamento nesse ano, para que o governo não ultrapasse o teto de gastos.
Este será o terceiro bloqueio no orçamento anunciado pelo governo neste ano. Em maio, o ministério da Economia já havia informado a necessidade de cortar R$ 9,9 bilhões do orçamento. No entanto, desse total, apenas R$ 5,99 bilhões permaneceram efetivamente bloqueados.
À CNN, especialistas disseram que o bloqueio pode ser justificado como uma forma de cumprir o teto de gastos, que pode ter sido prejudicado em meio aos novos auxílios do governo.
“É compreensível, mas não é o ideal cortar [o Orçamento] em áreas sensíveis à população mais vulnerável”, afirmou Alexandre Espírito Santo, economista-chefe da Órama.
“É preciso dar um novo norte à questão fiscal brasileira, pois o teto dos gastos foi importante, mas precisamos discutir algo que possa substituí-lo ou aprimorá-lo, caso contrário vamos ficar criando goteiras de tempos em tempos, a não ser que o país cresça mais fortemente e a inflação seja muito baixa”, completou.