Pesquisa do Ipec (ex-Ibope) divulgada na sexta-feira (9), encomendada pela TV Verdes Mares, revela em quais segmentos da população cearense os candidatos a governador com melhor desempenho — Capitão Wagner, Elmano de Freitas e Roberto Cláudio — melhoraram e em quais pioraram em relação à pesquisa anterior, de 1º de setembro.
A pesquisa ouviu 1.200 pessoas entre os dias 6 e 8 de setembro em 56 municípios cearenses. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos, considerando um nível de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE) sob o número CE-08708/2022 e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-05276/2022.
Capitão Wagner (União) se mantêm à frente entre os eleitores evangélicos. Já Roberto Cláudio (PDT) caiu entre aqueles que se declaram pretos/pardos e entre católicos (22%, eram 29%).
Os números gerais da pesquisa apresentam o seguinte cenário:
Capitão Wagner
- Candidato cresce entre aqueles que consideram a administração da atual governadora ruim/péssima (57% na pesquisa mais recente; eram 39% na pesquisa anterior, de 1º de setembro);
- O candidato manteve números na liderança entre os eleitores evangélicos (46%, eram 47%); os números aumentam à medida que a avaliação do atual governo piora: varia de 24% para 26% entre quem avalia de forma positiva a atual administração.
- O número se mantém em 41% entre aqueles que fazem uma avaliação regular e chega a 57% entre os eleitores que avaliam a atual gestão como ruim/péssima.
Elmano de Freitas
- As menções a Elmano Freitas ficam estáveis nos segmentos em relação à pesquisa passada.
- Elmano de Freitas fica em destaque entre os cearenses que avaliam a administração da atual governadora como ótima/boa (mesmos 31% do levantamento passado).
Roberto Cláudio
- Roberto Cláudio, em comparação ao estudo de 1º de setembro, decresce entre aqueles que se declaram pretos/pardos (20% na pesquisa mais recente; eram 28% na pesquisa anterior, de 1º de setembro) e entre católicos (22%, eram 29%).
- Os números caem entre moradores da Grande Fortaleza (23%, eram 34%) e entre aqueles que têm alguém do domicílio recebendo auxílio federal (21%, eram 30%).
Fonte: G1