A taxa de desocupação (8,1%) do trimestre móvel de setembro a novembro de 2022 recuou 0,9 ponto percentual em relação ao trimestre de junho a agosto de 2022 (8,9%) e 3,5% ante o mesmo período de 2021 (11,6%). Foi a menor taxa de desocupação desde o trimestre móvel encerrado em abril 2015 (8,1%).
Indicador/Período | Set-Out-Nov 2022 | Jun-Jul-Ago 2022 | Set-Out-Nov 2021 |
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Taxa de desocupação | 8,1% | 8,9% | 11,6% |
Taxa de subutilização | 18,9% | 20,5% | 25,0% |
Rendimento real habitual | R$ 2.787 | R$ 2.706 | R$ 2.601 |
Variação do rendimento habitual em relação a: | 3,0% | 7,1% |
A população desocupada (8,7 milhões de pessoas) recuou 9,8% (menos 953 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e 29,5% (menos 3,7 milhões de pessoas desocupadas) na comparação anual. É o seu menor contingente desde o trimestre móvel encerrado em junho de 2015.
A população ocupada (99,7 milhões) foi recorde da série iniciada em 2012, com alta de 0,7% (mais 680 mil pessoas) ante o trimestre anterior e de 5,0% (mais 4,8 milhões) no ano.
O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar), estimado em 57,4%, variou 0,3% frente ao trimestre anterior (57,1%) e subiu 2,2% ante igual trimestre de 2021 (55,1%).
A taxa composta de subutilização (18,9%) caiu 1,6 ponto percentual no trimestre (20,5%) e 6,1% no ano (25,0%).
A população subutilizada (21,9 milhões de pessoas) caiu 8,4% frente ao trimestre anterior e 24,6% na comparação anual.
A população subocupada por insuficiência de horas trabalhadas (5,8 milhões) caiu 9,4% (menos 597 mil pessoas) no trimestre e 23,7% (menos 1,8 milhão) no ano.
A população fora da força de trabalho (65,3 milhões de pessoas) cresceu 1,0% ante o trimestre anterior (mais 660 mil) e ficou estável na comparação anual.
A população desalentada (4,1 milhões de pessoas) caiu 4,8% em relação ao trimestre anterior (menos 203 mil pessoas) e 16,7% (menos 817 mil pessoas) na comparação anual.
O percentual de desalentados na força de trabalho ou desalentada (3,6%) variou -0,2% no trimestre e caiu 0,7% no ano.
O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) foi de 36,8 milhões, subindo 2,3% (817 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e 7,5% (mais 2,6 milhões de pessoas) na comparação anual.
O número de empregados sem carteira assinada no setor privado (13,3 milhões) ficou estável ante o trimestre anterior e cresceu 9,3% (1,1 milhão de pessoas) no ano.
O número de trabalhadores por conta própria (25,5 milhões de pessoas) caiu 1,4% ante o trimestre anterior (menos 370 mil pessoas) e ficou estável no ano.
O número de trabalhadores domésticos (5,9 milhões de pessoas) ficou estável no confronto com o trimestre anterior e cresceu 4,5% (mais 255 mil pessoas) no ano.
O número de empregadores (4,3 milhões de pessoas) ficou estável frente ao trimestre anterior e subiu 12,0% (466 mil pessoas) na comparação anual.
O número de empregados no setor público (12,3 milhões de pessoas) também ficou estável frente ao trimestre anterior, mas cresceu 8,8% na comparação anual (mais 993 mil).
A taxa de informalidade foi de 38,9% da população ocupada (ou 38,8 milhões de trabalhadores informais) contra 39,7% no trimestre móvel encerrado em agosto e 40,6% no mesmo tri de 2021.
O rendimento real habitual (R$ 2.787) cresceu 3,0% no trimestre e 7,1% no ano.
A massa de rendimento real habitual (R$ 273 bilhões) cresceu 3,8% frente ante o trimestre anterior e 13,0% na comparação anual.
No trimestre móvel de setembro a novembro de 2022, a força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas) chegou a 108,4 milhões de pessoas, ficando estável frente ao trimestre de junho a agosto de 2022 e crescendo 1,0% (1,1 milhão de pessoas) ante o mesmo trimestre de 2021.
Frente ao trimestre móvel anterior, houve aumento nos seguintes grupamentos de atividades: Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (2,6%, ou mais 307 mil pessoas) e Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (1,8%, ou mais 319 mil pessoas). Os demais grupamentos não variaram significativamente.