A Vara de Execuções Criminais de Franca (SP) negou o pedido do Ministério Público (MP) para que Elize Matsunaga voltasse à prisão. A informação de que ela continuará cumprindo a pena em liberdade condicional foi confirmada nesta quarta-feira (8) pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).
O pedido de suspensão do benefício foi feito pelo promotor de Justiça Odilon Nery Comodaro, de Franca. Elize, que mora em Franca desde junho de 2022 e trabalha como motorista de aplicativo, está sendo investigada pela Polícia Civil de Sorocaba (SP) por suspeita de usar documento de terceiros para tentar limpar a ficha criminal dela.
Por meio de nota, o TJ disse que Elize tem cumprido as condições impostas pela Justiça e que o “feito em trâmite na Comarca de Sorocaba está em fase inicial, sem condenação”.
O g1 aguarda posicionamento do MP. A reportagem também entrou em contato com a defesa de Elize, mas não obteve resposta até a última atualização do texto.
O inquérito
Em 27 de fevereiro, Elize foi detida para prestar esclarecimentos à polícia de Sorocaba. Na delegacia, ela foi intimada de que estava sendo indiciada por uso de documentos falsos.
Elize foi levada ao 8º Distrito Policial, onde disse, em depoimento, que foi a empresa onde ela trabalhava que falsificou o atestado de antecedentes criminais dela, para que pudesse ingressar em um dos condomínios para o qual prestava serviço.
De acordo com a polícia, não cabe prisão ao crime de uso de documentos falsos, mas o caso de Elize deveria ser analisado por um juiz de Execuções por causa da condicional.
Trabalho em Sorocaba
Segundo apuração feita pelo g1, no final de 2022, Elize participou de um processo de contratação para uma empresa que atua em condomínios de Sorocaba.
De acordo com a investigação, Elize teria alterado os dados do documento de outro funcionário e utilizado deles para ingressar em um dos condomínios onde prestava serviço, na região do bairro Wanel Ville, na zona Oeste de Sorocaba.
Por: G1