Prestes a completar 10 anos, a Zona de Processamento de Exportação (ZPE) do Ceará, que faz parte do Complexo do Pecém, superou, no último mês de julho, a marca de 78 milhões de toneladas de cargas movimentadas em sua história de quase uma década. Em operação desde agosto de 2013, a free trade zonecearense tem se consolidado, cada vez mais, como um importante instrumento para o desenvolvimento econômico e industrial do estado.
Ao todo, a ZPE Ceará já movimentou 78.783.866 toneladas, o que representa uma média de quase 8 milhões de toneladas por ano. Não à toa, o estudo Ceará em Comex, elaborado pelo Centro Internacional de Negócios do Ceará (CIN), aponta que, em 2022, cerca de 50% das exportações do estado correspondem a mercadorias produzidas dentro da ZPE, mais especificamente na ArcelorMittal Pecém, siderúrgica instalada no Setor 1 da free trade zone.
Produtos em destaque
Somente neste ano, de janeiro a julho, 5.689.179 toneladas passaram pelos gates da ZPE Ceará, um crescimento de 13,1% ante o mesmo período de 2022. Desse total, o maior destaque foi o minério de ferro, responsável por 2,63 milhões de toneladas. Na sequência, também despontam como destaques as placas de aço produzidas pela siderúrgica, com 1,76 milhão de toneladas; e o carvão mineral (1,20 milhão de toneladas). Juntos, esses produtos foram fundamentais para a marca histórica da ZPE Ceará, onde também estão instaladas as empresas Phoenix do Pecém e a White Martins.
Principal destino
Com uma logística totalmente integrada com o Porto do Pecém, que fica localizado a apenas seis quilômetros (km) de distância de sua área, a ZPE Ceará tem a possibilidade de enviar e receber, com agilidade e eficácia, mercadorias dos principais destinos do mundo, incluindo Estados Unidos, Europa e Oriente Médio. Os norte-americanos, inclusive, são os grandes importadores de produtos da ZPE cearense em 2023, já tendo recebido 669,4 mil toneladas.