Com a chegada de setembro, o termômetro sobe, e com ele, a preocupação com as crescentes ondas de calor. Infelizmente, este calor não traz apenas desconforto, mas também um aumento no risco de incêndios, tanto por combustão espontânea quanto pela ação humana.
Especialistas alertam para os impactos adversos que essa temperatura elevada pode trazer, principalmente para aqueles que sofrem de alergias respiratórias, como asma, rinite alérgica e conjuntivite alérgica. As queimadas e incêndios, que se tornam mais frequentes em períodos secos e quentes, liberam fumaça que é altamente irritante para essas pessoas.
Dr. Cicero Inácio, médico alergoimunologista do ICMED Cariri, esclarece que a exposição à fumaça proveniente de incêndios pode desencadear crises graves em pacientes com alergias respiratórias. “As partículas e os poluentes liberados durante os incêndios podem agravar significativamente os sintomas dessas condições, tornando a respiração difícil e causando irritação nos olhos”, alerta.
Dr. Cícero Inácio, orienta que alérgicos evitem ao máximo o contato com fumaças de queimadas e fontes de fumaça; Que o tratamento não seja interrompido sob nenhuma circunstância sem orientação médica; Ao detectar um foco de incêndio, chame os bombeiros e em caso de crise, procure o pronto-socorro imediatamente.
“Caso a falta de ar ou tosse persista e não melhore com o tratamento de resgate, é crucial buscar assistência médica o mais rápido possível. A prevenção e a pronta ação são essenciais para garantir a segurança e a saúde dos pacientes alérgicos.”