O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 0,9% no segundo trimestre de 2023, em relação ao trimestre anterior. Comparado ao mesmo trimestre de 2022, o PIB cresceu 3,4%. No acumulado dos quatro trimestres terminados em junho de 2023, o PIB cresceu 3,2%. Já no semestre, a alta acumulada foi de 3,7%.
Este é o oitavo resultado positivo consecutivo do indicador em bases trimestrais. O aumento representa o triplo da mediana das previsões do mercado financeiro, que foi de 0,3%.
Em valores correntes, o PIB no segundo trimestre de 2023 totalizou R$ 2,651 trilhões, sendo R$ 2,315 trilhões referentes ao Valor Adicionado (VA) a preços básicos e R$ 335,7 bilhões aos Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios.
No segundo trimestre de 2023, a taxa de investimento foi de 17,2% do PIB, ficando abaixo da observada no mesmo período de 2022 (18,3%). A taxa de poupança passou de 18,4% no segundo trimestre de 2022 para 16,9% em 2023.
O maior crescimento foi da Indústria (0,9%), seguida pelos Serviços (0,6%). Já a Agropecuária recuou 0,9%.
O crescimento na Indústria se deve aos desempenhos positivos de 1,8% nas Indústrias Extrativas, 0,7% na Construção, 0,4% na atividade de Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e 0,3% nas Indústrias de Transformação.
Nos Serviços, os resultados positivos foram de: Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (1,3%), Outras atividades de serviços (1,3%), Transporte, armazenagem e correio (0,9%), Informação e comunicação (0,7%), Atividades imobiliárias (0,5%), Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (0,4%) e Comércio (0,1%).
Pela ótica da despesa, a Despesa de Consumo das Famílias (0,9%) e a Despesa de Consumo do Governo (0,7%) cresceram, enquanto a Formação Bruta de Capital Fixo (0,1%) ficou estável em relação ao trimestre imediatamente anterior.
No setor externo, as Exportações de Bens e Serviços cresceram 2,9% e as Importações de Bens e Serviços subiram 4,5% em relação ao primeiro trimestre de 2023.