A concessionária Aena Brasil, parte do grupo espanhol Aena, reinaugurou, nesta quinta (14), o aeroporto Orlando Bezerra de Menezes, de Juazeiro do Norte.
A empresa explica que a transformação foi completa, incluindo a demolição de uma parte do prédio antigo para reconstrução e melhorias na pista e pátios das aeronaves, e que o resultado é um aeroporto com mais eficiência de ponta a ponta, equipado para oferecer aos passageiros uma experiência de viagem diferenciada, seguindo os padrões Aena de conforto, segurança e modernidade, e contribuindo com o crescimento econômico da região do Cariri.
Maceió, em julho, e Juazeiro do Norte são as duas primeiras entregas no Nordeste, onde a concessionária implementa melhorias em seis aeroportos, para proporcionar novos parâmetros de qualidade na gestão de todas as atividades, desde adequações ambientais e de segurança às expansões e reestruturações de espaços físicos.
Para implementar todas as mudanças, estão sendo investidos cerca de R$ 2 bilhões na região, em obras, sistemas e equipamentos.
Pistas e pátio
Uma série de intervenções foi feita nos pátios e pistas do Aeroporto Orlando Bezerra de Menezes, tornando os procedimentos de pouso e decolagem mais seguros e adequados às normas vigentes.
Começando pelo pátio de Aviação Regular, houve a inclusão de uma 5ª posição e agora pode receber bem um Airbus A321. Já o pátio da Aviação Geral foi reconstruído, com intervenções no pavimento e sinalização horizontal. As torres de iluminação foram substituídas em ambos e agora o aeródromo ganha mais segurança nas operações noturnas.
Adequações foram feitas nas pistas de taxiamento, com implantação de nova sinalização vertical e horizontal.
A pista de pouso e decolagem recebeu fresagem asfáltica, nova sinalização horizontal e vertical e outros ajustes. Foram instaladas RESAs (Áreas de Segurança de Fim de Pista) nas duas cabeceiras, e uma delas, a 31, ganhou um PAPI (Sistema Indicador de Trajetória de Aproximação de Precisão), permitindo a chegada segura de aeronaves pelas duas extremidades.
Terminal
O terminal mais que duplicou de tamanho – passando de 2,5 mil para 6,5 mil m2 – e de capacidade operacional, podendo atender agora 1.000 passageiros no embarque e desembarque, no horário de pico.
Não foram apenas as dimensões físicas: a estrutura também ficou mais moderna e confortável, com nova fachada e saguão, reformulação e ampliação das áreas de embarque e desembarque e setor comercial. Foram abertas nove lojas de alimentação e varejo.
Saguão renovado
Segundo a Aena Brasil, o novo saguão é o maior destaque no terminal cearense, com um espaço mais amplo contendo nove lojas novas e um setor de achados e perdidos. Nele fica a nova área de check-ins, agora com 16 posições, esteiras de bagagem para as quatro companhias aéreas e escritórios delas.
Automação e agilidade
A nova sala de embarque tem 900 m² e um terceiro portão, num local espaçoso e aconchegante com vista para a Chapada do Araripe e para as chegadas e saídas das aeronaves.
As duas esteiras de bagagens que havia no desembarque antigo foram substituídas por outras duas com o dobro do tamanho da anterior e um novo carrossel, que preserva as bagagens do lado interno do terminal. Além disso, foram instalados os leitores digitais de cartões de embarque (BCBP).
Para dar mais fluidez à circulação dos passageiros, foi criado um canal de inspeção específico para funcionários e tripulações da Aviação Geral.
Estacionamento
Houve um grande incremento de segurança para pedestres e motoristas com a obra realizada no estacionamento – ele foi ampliado e reestruturado, dobrando o número de vagas e ganhando melhorias na iluminação, ordenamento e acessibilidade. A rodovia CE-292 foi desviada e requalificada pela Aena para que deixasse de atravessar o espaço dos carros, e agora tem mais faixas de rolamento.
ESG
O compromisso da Aena com o meio ambiente está presente no consumo de energia 100% renovável e de fontes certificadas, e nas novas estações de tratamento, uma de esgoto e uma de água. Além disso, foi construída uma Central de Resíduos Sólidos, moderna e com capacidade para segregação de lixos comuns dos infectantes, com destinação dos comuns para cooperativas locais.
O novo prédio de manutenção das companhias aéreas tem uma área específica para o tratamento de resíduos inflamáveis e o antigo grupo gerador de 400 KVA foi trocado por dois novos de 360 KVA cada um, garantindo o abastecimento de energia mesmo em condições meteorológicas adversas. Um sistema de drenagem foi implementado em toda a área operacional e estacionamento em frente ao terminal.