O ator americano Matthew Perry, que ficou famoso ao interpretar Chandler em “Friends”, morreu aos 54 anos. Ele foi encontrado morto neste sábado (28), em sua casa, em Los Angeles, nos Estados Unidos.
“Estamos extremamente tristes com o falecimento prematuro de Matthew Perry. Ele trouxe muita alegria para centenas de milhões de pessoas ao redor do mundo com seu timing cômico perfeito e humor irônico. Seu legado viverá por inúmeras gerações”, informou a emissora NBC, que transmitiu a série por 10 anos, no X (antigo Twitter).
De acordo com o site TMZ, um dos primeiros sites a noticiar a morte, o corpo de Perry foi encontrado em uma banheira de hidromassagem. Socorristas foram ao local atender a uma pessoa que sofria uma parada cardíaca.
No local não havia drogas nem indícios de crime. A equipe de socorristas considera a possibilidade de afogamento. A investigação sobre o caso está em andamento.
“Respondemos às 16h10 a uma investigação de morte de um homem na faixa dos 50 anos”, disse à AFP um porta-voz do Departamento de Polícia de Los Angeles, sem confirmar o nome do falecido.
A última foto postada pelo ator no Instagram é de cinco dias atrás. A imagem mostra ele em uma piscina. O papel mais famoso de Perry é Chandler Bing, da sitcom “Friends”, que teve dez temporadas, gravadas entre 1994 a 2004.
A série também foi estrelada por Jennifer Aniston, Lisa Kudrow, Courteney Cox, David Schwimmer e Matt LeBlanc. Perry é o primeiro ator dos protagonistas a morrer.
O artista também atuou em “Growing Pains”, “Studio 60 on the Sunset strip”, “Uma Noite na Vida de Jimmy Reardon”, “Meu Vizinho Mafioso”, “E Agora, Meu Amor?” e “Go On”.
O seu último trabalho na TV foi em 2017, interpretando o papel de Ted Kennedy na minissérie “The Kennedys After Camelot”. Em 2022, ele lançou sua autobiografia: “Friends, Lovers and the Big Terrible Thing”.
“Existe um inferno”, escreveu Perry, no livro, que narra sua luta contra a dependência química durante os últimos anos de gravação de “Friends”. “Não deixe ninguém lhe dizer o contrário. Eu estive lá; isso existe; fim de discussão.”
O ator, que, na época do vício, passou pela clínica de reabilitação, disse que já se sentia melhor e queria que sua autobiografia ajudasse as pessoas.
“Agora me sinto melhor porque acabou. Está em um pedaço de papel. O ‘porquê’ de ainda estar vivo é definitivamente para ajudar as pessoas.”
G1