A crise no PDT do Ceará, enfim, chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF), após a direção nacional pedetista reclamar da última decisão favorável ao senador Cid Gomes, quando o juiz Cid Peixoto do Amaral Neto, da 3ª Vara Cível de Fortaleza, há cerca de duas semanas reconduziu o senador cearense à presidência do Diretório Estadual.
Segundo o argumento da direção nacional do PDT, Cid Gomes teria transgredido o princípio da autonomia partidária, diante do ato de “natureza interna corporis”, ou seja, questões que deveriam ser resolvidas internamente pelo partido, por meio de seu regimento interno.
As disputas internas no partido perduram há um ano e meio, com estopim na escolha da candidatura ao Palácio da Abolição. Após os resultados das urnas, com a vitória de Elmano, que recebeu apoio de parte dos deputados, vereadores e prefeitos pedetistas, o racha se intensificou com o apoio da maioria dos deputados estaduais do PDT ao Governo do Ceará.
O racha no partido também provocou o rompimento entre os irmão Cid e Ciro Gomes, com ataques e acusações de Ciro.
No capítulo mais recente, o presidente nacional em exercício, deputado federal André Figueiredo, sugeriu a expulsão de Cid Gomes da legenda. O senador recebeu convite para para ingressar no PT, por parte do presidente Lula, tendo como emissário o ministro Camilo Santana.
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