O câncer de mama é caracterizado pelo crescimento de células cancerígenas na mama. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), é o segundo tumor mais comum entre as mulheres, atrás apenas para o câncer de pele, e o primeiro em letalidade.
De acordo com as atualizadas diretrizes da Sociedade Americana de Oncologia Clínica – ASCO, toda mulher diagnosticada com câncer de mama antes dos 65 anos é agora aconselhada a realizar testes genéticos para identificação de mutações nos genes BRCA 1 e BRCA 2, que são os principais genes relacionados ao câncer de mama de origem hereditária, isto é, aquele passado de geração em geração.
O médico mastologista Dr. João Paulo Mendes enfatiza que essa medida não apenas otimiza o planejamento do tratamento, abrindo portas para novas drogas específicas, mas também possibilita a implementação de estratégias para redução de riscos tanto para a paciente quanto para seus descendentes. “Essa abordagem visa proporcionar uma visão mais personalizada e eficaz no enfrentamento do câncer de mama, mas infelizmente ainda são poucos os serviços no Brasil que disponibilizam o teste genético pelo SUS ”, afirma o especialista.