Nesta sexta-feira (25), o corpo de Paulinha Abelha será velado em Simão Dias, cidade natal da cantora. A cerimônia, também aberta ao público, acontece no Ginásio de Esportes José Maria por volta das 9h. O sepultamento está previsto para às 15h e será restrito aos familiares. A artista morreu nesta quarta, aos 43 anos, após complicações decorrentes de problemas renais.
Em Aracaju, desde às 7h desta quinta (24), o velório acontece em cerimônia aberta ao público no Ginásio Constâncio Vieira. Fãs, familiares, amigos e artistas prestam as últimas homenagens à cantora.
“Foi uma perda e tanto. Esse palco vai ficar vazio sem ela. Nossa abelhinha está pousando em outras flores, com o Pai”, disse o cantor e colega de banda Daniel Diau.
Na quarta-feira (23), o corpo saiu do Hospital Primavera e seguiu para um velatório no Centro da capital, por volta das 23h, para familiares e amigos mais próximos.
Canções e orações foram realizadas durante a despedida, assim como fãs e amigos faziam em frente aos hospitais quando Paulinha Abelha estava internada.
A vocalista da banda Calcinha Preta estava internada há quase duas semanas em unidades de terapia intensiva (UTI), para tratamento renal. A cantora morreu às 19h26 em decorrência de um quadro de comprometimento multissistêmico, segundo nota divulgada pela assessoria de comunicação do Hospital Primavera.
Paulinha Abelha foi internada no Hospital Unimed, após sentir dores, logo depois de ter chegado a Aracaju depois de uma turnê com a banda, em São Paulo. Dias depois, o caso evoluiu para um coma profundo.
No dia 17, ela foi transferida para o Primavera, sob os cuidados de equipes médicas de terapia intensiva, neurologia e infectologia.
Nas últimas 24 horas, segundo nota divulgada pelo hospital, Paulinha teve agravamento de lesões neurológicas. A morte encefálica da cantora foi confirmada após exames clínicos específicos. Paulinha era casada com o modelo Clebinho Santos e não tinha filhos.
Os amigos se mobilizaram em uma campanha de doação de sangue para a artista, que passava por hemodiálise.
Correntes de orações foram realizadas durante dias por fãs em frente aos hospitais em que ela ficou internada, mas Paulinha não resistiu.
Questionada sobre possíveis sequelas, a equipe médica que a acompanhava disse em entrevista coletiva na terça-feira (22) que o maior desafio era “mantê-la viva”.