Com 6,8% de taxa de desocupação registrada de maio a julho de 2024, o mercado de trabalho brasileiro alcançou o menor valor para um trimestre encerrado em julho na série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad ) Contínua do IBGE, iniciada em 2012. Em relação ao trimestre de fevereiro a abril de 2024 (7,5%), houve um recuo de 0,7 ponto percentual.
A população desocupada caiu para 7,4 milhões, menor número de pessoas procurando por uma ocupação no país e o número de pessoas à procura de emprego é o menor desde 2015.O número total de trabalhadores bateu novo recorde, chegando a 102,0 milhões. Segundo o IBGE, esse contingente cresceu 1,2% (mais 1,2 milhão de pessoas) na comparação trimestral e aumentou 2,7% (mais 2,7 milhões de pessoas) no ano.
Os dois principais segmentos da população ocupada também foram recordes. Os empregados do setor privado chegaram a 52,5 milhões, maior contingente da série, crescendo 1,4% (mais 731 mil pessoas) no trimestre e de 4,5% (mais 2,2 milhões de pessoas) no ano. Já os empregados do setor público chegaram ao recorde de de 12,7 milhões, com altas de 3,5% (424 mil pessoas) no trimestre e de 3,6% (436 mil pessoas) no ano.