O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), restabeleceu a validade do júri que condenou os quatro acusados pelo incêndio na Boate Kiss, ocorrido em Santa Maria, em 27 de janeiro de 2013, resultando em 242 mortes.
Em uma decisão publicada na segunda-feira (2), Toffoli atendeu aos recursos do Ministério Público do Rio Grande do Sul e do Ministério Público Federal (MPF) que questionavam a anulação do julgamento. Em maio de 2023, a Procuradora-Geral da República, Raquel Dodge, havia se manifestado contra a anulação do júri que condenou os réus.
O vocalista da banda, Marcelo de Jesus dos Santos, condenado a 18 anos de prisão por homicídio simples com dolo eventual, já se encontra no presídio de São Vicente do Sul. Elissandro Callegaro Spohr, sócio da boate, se apresentou em uma delegacia em Porto Alegre e aguarda transferência para um presídio. Ele foi condenado a 22 anos e seis meses de prisão.
Luciano Bonilha Leão, auxiliar da banda, também se apresentou em uma delegacia em Santa Maria e foi encaminhado para a Penitenciária Estadual de Santa Maria. Ele recebeu uma pena de 18 anos de prisão. Mauro Londero Hoffmann, outro sócio da boate, se entregou à polícia em Canoas e está aguardando transferência para uma unidade prisional. Ele foi condenado a 19 anos e seis meses de prisão por homicídio simples com dolo eventual.
*Com informações do g1