A campanha de vacinação contra a dengue no Brasil, chegou a aplicar o total de 2,2 milhões de primeira doses. O número, no entanto, cai para mais da metade em relação a segunda dose, contendo apenas 636 mil registros. Os dados preliminares são do Departamento do Programa Nacional de Imunizações (DPNI).
Ao todo, o Ministério da Saúde distribuiu 4,7 milhões de doses para todo o país. A preocupação com a causa se dá em virtude do aumento dos casos de dengue em todo o mundo. O público-alvo precisa tomar duas doses do imunizante, que foi incorporado de forma inédita no Sistema Único de Saúde (SUS).
O público, em 2024, é composto por crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, faixa etária que concentra o maior número de hospitalização por dengue, depois de pessoas idosas, grupo para o qual a vacina não foi liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O esquema vacinal é composto por duas doses com intervalo de três meses entre elas.
O Ministério da Saúde reforça que, embora o imunizante contribua para frear o avanço da doença, ainda não é a ferramenta mais eficaz no seu enfrentamento, dada a capacidade de produção do laboratório fornecedor que não é suficiente para atender à demanda do Brasil. Veja algumas medidas que podem ser tomadas:
- Use de telas nas janelas e repelentes em áreas de reconhecida transmissão;
- Remova recipientes nos domicílios que possam se transformar em criadouros de mosquitos;
- Vede reservatórios e caixas de água;
- Desobstrua calhas, lajes e ralos;
- Participe da fiscalização das ações de prevenção e controle da dengue executadas pelo SUS.