O satélite natural estará a cerca de 357.364 quilômetros da Terra, alcançando o perigeu, ponto mais próximo em sua órbita. A fase de Lua cheia, que varia de acordo com o fuso horário, permitirá a observação completa do fenômeno em várias partes do mundo, desde que as condições climáticas sejam favoráveis.
O termo “superlua” foi popularizado pelo astrólogo Richard Nolle em 1979, para descrever uma Lua cheia que ocorre no perigeu ou até 90% próximo dele. Embora a nomenclatura não tenha respaldo científico, é amplamente usada para descrever essas ocorrências em que o satélite parece maior ao observador.
A órbita da Lua é elíptica, o que faz com que sua distância da Terra varie. No perigeu, a Lua se aproxima; no apogeu, ela se afasta. Hoje, a Lua será visível no horizonte leste ao pôr do sol e desaparecerá a oeste com o nascer do sol, garantindo sua observação ao longo da noite.
A primeira superlua de 2024 aconteceu em 19 de agosto, a uma distância de cerca de 361.900 quilômetros da Terra. A última do ano ocorrerá em 15 de novembro, quando o satélite estará a 361.867 quilômetros. O fenômeno desta quinta-feira é o mais próximo do ano, mas o tamanho aparente da Lua não muda – apenas o ângulo de observação provoca essa percepção.
Para quem deseja observar melhor o fenômeno, é indicado procurar locais afastados de áreas urbanas, onde há menos poluição luminosa.
*Fonte: Agência Brasil