Acumulando alta de 20% em 2024, o dólar chegou nesta sexta-feira (01) em alta, e atinge o segundo maior valor nominal da história: R$5,86. O maior registro foi em 13 de maio de 2020, quando a moeda americana alcançou R$5,90.
O resultado alcançado desconsidera a inflação, e em contrapartida, o principal índice da bolsa de valores, o Ibovespa, fechou o dia em queda. A expectativa dos investidores era de que o governo federal definisse, ainda nesta semana, quais seriam as medidas adotadas para o corte de gastos previstos até o final do ano, que devem atingir valores entre R$50 bilhões e R$60 bilhões.
Sobre o assunto, o Ministro da Fazenda, Fernando Hadad, disse que o plano de cortes depende das decisões do presidente Lula, e não apresentou uma previsão de data para definir como serão os processos. No exterior, a situação política também tem balançado o mercado: o resultado das eleições nos Estados Unidos pode influenciar a condução das taxas de juros.
Veja os resultados da semana:
O dólar fechou em alta de 1,53%, cotado a R$ 5,8698. Na máxima do dia, chegou a R$ 5,8748. No dia anterior, a moeda avançou 0,31%, cotada a R$ 5,7813. Com o resultado, acumulou:
- alta de 2,90% na semana;
- avanço de 1,53% no mês;
- ganho de 20,96% no ano.
O Ibovespa fechou em queda de 1,23%, aos 128.121 pontos. Na véspera, o índice encerrou em baixa de 0,71%, aos 129.713 pontos. Com o resultado, acumulou:
- queda de 0,14% na semana;
- perdas de 1,59% no mês;
- recuo de 3,33% no ano.