O Ministério Público do Ceará (MPCE) arquivou a denúncia que investigava supostas irregularidades na aplicação de R$ 11 milhões em recursos públicos destinados ao pagamento de cachês de artistas que participaram da Expocrato 2024.
O montante foi repassado pela Secretaria de Turismo do Ceará (Setur) à Associação de Defesa, Apoio e Cidadania dos Homossexuais do Crato e Região do Cariri (Adacho), que ficou responsável pela gestão do evento.
Entre as diligências realizadas pelo MPCE estiveram a análise do contrato firmado entre as partes, reuniões com representantes da Adacho e a verificação de documentos. A entidade apresentou o extrato da conta onde o valor foi depositado, contratos com artistas como Gusttavo Lima, Tirulipa, Ana Castela, Pedro Sampaio e Ludmilla, além de parcerias com empresas patrocinadoras, como a casa de apostas Vai de Bet e a Caixa Econômica Federal.
Após as investigações, o órgão concluiu que não houve irregularidades na aplicação dos recursos e, por isso, determinou o arquivamento do caso.