Uma audiência, realizada no dia 03 de abril, discutiu as ações judiciais que tratam da desocupação de imóveis residenciais no Campo Experimental da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em Barbalha. A empresa argumenta que a medida é essencial para ampliar suas atividades de pesquisa, incluindo projetos com organismos geneticamente modificados (OGM).
A área abriga famílias, que estão sendo representadas pela Justiça Federal do Ceará no diálogo. O órgão reforçou a importância de se buscar uma solução que permita a permanência das pessoas no local sem comprometer as atividades da empresa pública. O caso tramita na 16ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Juazeiro do Norte.
Ao final, o juiz federal Fabricio de Lima Borges concedeu o prazo de 15 dias para que a Embrapa e a Defensoria se manifestem por escrito sobre o andamento das ações. O mesmo prazo foi dado ao Município de Barbalha e ao Escritório Frei Tito, que acompanham a situação, caso queiram se posicionar. Após esse período, os processos serão encaminhados para decisão judicial.