O Ministério da Saúde informou, nesta quinta-feira (7), que o Instituto Butantan confirmou o primeiro caso no país da variante recombinante de Ômicron (chamada XE), que mistura as sub linhagens BA.1 e BA.2.
O ministério afirmou que realiza o constante monitoramento do cenário epidemiológico da Covid-19 e reforçou a importância do esquema vacinal completo para garantir a máxima proteção contra o vírus e evitar o avanço de novas variantes no país.
Sobre a variante
O recombinante entre as duas sub linhagens de Ômicron (BA.1 e BA.2) está sendo rastreado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como parte da variante Ômicron. O recombinante foi detectado pela primeira vez no Reino Unido em 19 de janeiro e aproximadamente 600 sequências foram relatadas e confirmadas até o dia 29 de março.
Segundo a OMS, as estimativas iniciais sugerem que esse recombinante tem uma vantagem na taxa de crescimento comunitária de 1,1 (o que representa uma vantagem de transmissão de 10%) em comparação à BA.2. No entanto, segundo a OMS são necessários estudos complementares para confirmar a informação.
Nesta semana, a OMS afirmou em boletim epidemiológico que o SARS-CoV-2, vírus causador da Covid-19, continua a evoluir. Dado o atual alto nível de transmissão em todo o mundo, é provável que outras variantes, incluindo recombinantes, continuem a surgir, segundo a OMS.
Ainda de acordo com a entidade, a recombinação é comum entre os coronavírus e é considerada parte esperada do contexto de mutações.