Cirurgia para Síndrome do Desfiladeiro Torácico é realizada pela primeira vez no interior do Ceará. O procedimento cirúrgico para a Síndrome rara antes só era realizado nos grandes centros.
O procedimento foi realizado através do Sistema Único de Saúde (SUS), e foi conduzido pelos cirurgiões *Dr. Moisés Tavares e Dr. Diego Santos, auxiliados pelo anestesista Dr. George Araujo e Irivan como instrumentador cirúrgico*, no Hospital São Vicente de Paula, em Barbalha; foi a primeira cirurgia para a Síndrome do Desfiladeiro Torácico (SDT), do interior do Ceará.
A Síndrome do Desfiladeiro Torácico (SDT) é o termo utilizado para descrever sinais e sintomas causados pela compressão de estruturas neurovasculares, que limitam as atividades habituais dos indivíduos. A Síndrome é pouco frequente, porém é potencialmente grave e atinge adultos entre 20 e 40 anos de idade, afetando mais mulheres do que homens.
Entre os principais sintomas estão a dor, dormência e fraqueza que se irradiam do pescoço e se estendem para o braço e mão. “A paciente apresentava dormência e formigamento em braço. Principalmente quando levantava o referido membro ou fazia alguma atividade física. A paciente procurou o serviço de cirurgia vascular com o Dr. André Porto que realizou uma arteriografia e diagnosticou a síndrome do desfiladeiro torácico. Onde a paciente foi encaminhada para o serviço de cirurgia torácica no Hospital São Vicente”, explica Dr. Moisés
A cirurgia para a SDT tem caráter curativo, tendo que fazer apenas o acompanhamento do pós operatório tradicional “Paciente ficou 3 dias internada em pós operatório e já teve alta e está em domicílio se recuperando com uma excelente evolução”, aponta o médico Dr. Diego Santos.
Dr. Moisés reforça que ao aparecimento dos sintomas, o paciente deverá procurar ajuda médica para avaliação do quadro e prescrição do tratamento “Os pacientes que apresentam alguma dormência ou alteração em braços durante a mobilização ou atividade física devem procurar um especialista para o diagnóstico precoce e tratamento definitivo. As alterações crônicas dessa doença pode levar a trombose do braço podendo levar a isquemia e necrose resultando em até amputação do braço, mão ou dedos”, finaliza Dr. Moisés.