“A sanfona não parou e o forró continuou…”. O legado do cantor e compositor pernambucano Luiz Gonzaga, o Gonzagão, Rei do Baião e do Forró, que nasceu há 110 anos (em 13 de dezembro de 1912) e morreu em 1989, fez com que a sanfona nunca parasse de tocar. O músico mundialmente reconhecido cantava alegrias e tristezas do povo nordestino de um jeito que entrou para a história da arte brasileira.
O Dia Nacional do Forró é comemorado em 13 de dezembro. A data escolhida faz referência ao nascimento do seu principal representante, o cantor, compositor e sanfoneiro Luiz Gonzaga. Foi decretada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo então Presidente da República, Lula, pela Lei Nº 11.176, de 6 de setembro de 2005 , a partir de sugestão da então deputada federal Luiza Erundina.
Em 1945, Gonzagão começou parceria com o compositor cearense Humberto Teixeira (1916-1979). Veio a popularidade nacional e se tornou fenômeno com a gravação de Asa Branca, no ano de 1947. A música é considerada uma das mais importantes da história do Brasil, e foi traduzida e interpretada em outros países.
Em 1943, Gonzagão assinou o primeiro contrato para atuar em outras cidades, além do Rio de Janeiro. Passou a ser chamado de “o maior acordeonista do Brasil” e de “Maior Sanfoneiro Nordestino”.
Nascido na cidade de Exu, em 13 de dezembro de 1912, Gonzaga foi o principal responsável pela propagação dos ritmos nordestinos que compõem o forró, entre eles, o xote, xaxado, baião, chamego, a quadrilha, o arrasta-pé e o pé-de-serra.