Os açudes Pacoti, Pacajus, Riachão, Gavião e Aracoiaba registraram 100% de de volume, o que dá autonomia de água para a Região Metropolitana de Fortaleza, sem necessidade de transferência das águas do açude Castanhão, conforme a Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh). Com isso, a região deixa a situação de escassez hídrica.
Na última sexta-feira (20), uma comitiva formada por gestores do Sistema de Recursos Hídricos do Ceará visitou os reservatórios do macrossistema hídrico que abastece a capital e a região.
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O cenário permitiu também a revogação do Ato Declaratório que insere a cidade de Fortaleza e a Região Metropolitana na condição de escassez hídrica. Segundo a Cogerh, no mesmo período de 2021 o sistema registrava 71% de sua capacidade.
Ainda de acordo com a Companhia, a quadra chuvosa positiva no Ceará é a responsável pela melhora na capacidade dos açudes.
Um dos exemplos dos feitos da quadra chuvosa é no açude Pacoti, que devido aos anos seguidos de estiagem não vinha acumulando aportes expressivos e estava sem sangrar desde 2009, mas a situação reverteu e o reservatório teve seu primeiro sangramento após esse período no último domingo (15).
Para o presidente da Cogerh, João Lúcio Farias, o cenário é de mais tranquilidade para a RMF, principalmente com relação à garantia para o abastecimento humano. O gestor alerta, entretanto, que a situação em outros locais do Estado ainda precisa de atenção.
“Algumas regiões do nosso estado, como o Sertão Central-Banabuiú, não tiveram bons aportes. A Bacia do Banabuiú se encontra com apenas 9%. A gestão hídrica do Ceará, através do Grupo de Contingência, segue monitorando e definindo ações para que todas as regiões fiquem seguras”, concluiu.
Fonte: G1