O governo federal começa a pagar nesta sexta-feira (10) a segunda parcela do Auxílio Brasil. Os primeiros a receber, já nesta sexta, são os beneficiários com final de Número de Inscrição Social (NIS) 1.
Os pagamentos vão até o dia 23 de dezembro (veja o calendário completo mais abaixo).
O pagamento mínimo de R$ 400 por família este mês foi garantido por meio de uma Medida Provisória editada na terça-feira (7). Não há garantia, no entanto, que o complemento será pago nos próximos meses.
Além disso, o benefício não vai chegar este mês para 17 milhões de beneficiários, como foi prometido pelo governo Jair Bolsonaro. Vão receber o benefício este mês cerca de 13 milhões de pessoas.
O Auxílio Brasil começou a ser pago em novembro para as 14,5 milhões de famílias beneficiárias do Bolsa Família, que foi extinto. O valor médio em novembro foi de R$ 224,41 por família.
Veja abaixo perguntas e respostas sobre o pagamento do Auxílio Brasil deste mês:
Quanto vou receber?
Todas as famílias que recebiam menos de R$ 400 no Auxílio Brasil receberão um complemento até alcançar esse valor. De acordo com o Ministério da Cidadania, 13 milhões de famílias serão beneficiadas pela parcela de R$ 400 neste mês de dezembro.
Quando vou receber?
O pagamento no valor mínimo de R$ 400 será feito a partir do dia 10 deste mês, de acordo com o calendário do Auxílio Brasil, levando em conta o fim do NIS do beneficiário. Veja abaixo:
Quem já recebia a partir de R$ 400 também será beneficiado?
Não, quem recebia acima de R$ 400 não terá direito a qualquer complementação neste mês de dezembro.
Recebi menos de R$ 400 em novembro, o complemento será pago também sobre essa parcela?
Não, o pagamento do complemento para chegar aos R$ 400 será pago apenas no mês de dezembro. Não haverá pagamento retroativo.
Como ficam os pagamentos de 2022?
De acordo com a Medida Provisória, o governo poderá prorrogar para o ano de 2022 o complemento para chegar aos R$ 400, mas isso depende de disponibilidade orçamentária e financeira.
Isso porque, para pagar a complementação de forma “oficial”, o governo precisa de um espaço no Orçamento que só será aberto com a promulgação da PEC dos Precatórios.