O Ceará recebeu quase 145 mil doses de vacinas contra o sarampo para a campanha de imunização de 2022 em crianças, conforme o Ministério da Saúde. O público pode receber, simultaneamente, as vacinas contra a influenza e o sarampo. A segunda fase da campanha contra as doenças foi iniciada na última segunda-feira (2).
Nesta nova fase, os postos de vacinação estarão abertos para receber crianças com idades entre 6 meses e menores de 5 anos (4 anos, 11 meses e 29 dias) para vacinação contra a gripe e o sarampo, e o público de outros grupos prioritários na segunda fase da campanha de influenza.
Na vacinação das crianças, não há necessidade de cumprir intervalo para a aplicação das doses. Dessa forma, as vacinas contra influenza e sarampo poderão ser administradas no mesmo dia. A campanha segue até o dia 3 de junho em todo o país.
A recomendação do Ministério da Saúde é que o público de todos os grupos prioritários busque os postos de vacinação para que o Brasil tenha alta cobertura vacinal. O objetivo da campanha é interromper a circulação do sarampo e prevenir o surgimento de complicações decorrentes da gripe, evitando novos óbitos e possível pressão sobre o sistema de saúde.
Vacinação contra influenza
A campanha de vacinação contra a gripe segue também para a segunda fase. A vacina utilizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é a trivalente. Produzida pelo Instituto Butantan, ela protege contra as cepas H1N1, H3N2 e tipo B, os vírus que mais circularam no país em 2021.
Grupos que podem tomar a vacina contra a gripe na 2ª fase da campanha:
- Crianças de 6 meses a menores de 5 anos de idade;
- Gestantes e puérperas;
- Povos indígenas;
- Professores;
- Comorbidades;
- Pessoas com deficiência permanente;
- Forças de segurança e salvamento, e forças armadas;
- Caminhoneiros e trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso;
- Trabalhadores portuários;
- Funcionários do sistema prisional;
- Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas;
- População privada de liberdade.
- Idosos e trabalhadores da saúde ainda não vacinados