O candidato à Presidência da República pelo PDT, Ciro Gomes, votou na manhã deste domingo (2) em Fortaleza acompanhado de familiares e aliados políticos como Domingo Filho; Roberto Cláudio, candidato a governador do Ceará; e do prefeito de Fortaleza, José Sarto.
Ele chegou ao local de votação, a Secretaria da Saúde do Ceará, às 10h40 e votou logo em seguida. Questionado sobre o futuro político, o candidato disse que, após esta eleição, “pretende parar por aqui”.
“Eu pretendo parar por aqui, por uma circunstância: se eu ganhar, eu troco minha reeleição pela eleição da forma que o país precisa ter, que foi jogada na lata do lixo em troca de um projeto de poder para o país. E se eu não vencer, eu quero ajudar a juventude a pensar coisas sem a suspeição de uma candidatura.”
“Claro, essas coisas sempre podem mudar, eu quero deixar registrado aqui, mas eu tenho 64 anos, estou dentro dos 65, e a minha vida inteira na causa do povo brasileiro. Chego aqui sem nunca ter sido denunciado por corrupção, nenhuma vez na vida, é raro político no Brasil poder dizer isso hoje. Sempre saí pela porta da frente, sempre entreguei o que a população esperou de mim. E não vejo a hora de poder cuidar da minha vida, dos meus lindos netos”, continuou o candidato.
Ciro Gomes afirmou também que, durante a campanha, refletiu por várias vezes se valeria a pena continuar como candidato em “tempos estranhos”.
“Os tempos estão muito estranhos, no mundo e no Brasil, talvez eu esteja ficando uma pessoa meio fora da moda nesses tempos estranhos em que a gente está vivendo. Mas eu parei muitas vezes ao longo da campanha para pensar se valia a pena eu desistir de defender a Justiça, desistir de defender a igualdade e reafirmo para vocês categoricamente, o balança final é: vale a pena, vale a pena.”
O candidato do PDT considerou a campanha “de muito ataque” e “ódio” e disse que, “mesmo as evidências” apontando para sua não eleição, tem esperança em formar alianças no segundo turno. Pesquisa eleitoral Ipec divulgada neste sábado (1º) apontam Ciro Gomes com 5% das intenções de voto.
Fonte: G1