O comando nacional da greve dos professores universitários, ligado ao Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), pediu que os docentes realizem assembleias locais até sexta-feira (21) para analisar as propostas apresentadas pelo governo federal à categoria.
O Andes enviou um formulário às seções sindicais, secretarias regionais e comandos locais de greve, questionando se os professores devem “assinar, ou não”, as propostas do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) e do Ministério da Educação. Além disso, perguntam se a categoria deve “continuar a greve ou construir sua saída coletiva” junto ao sindicato.
O formulário deve ser respondido até o meio-dia de sexta-feira e as respostas subsidiarão a reunião do comando nacional de greve, que acontecerá no fim de semana em Brasília. Segundo o sindicato, a greve, iniciada em abril, ocorre em 64 das 69 universidades.
O comando informou os pontos da proposta do governo para a categoria: recomposição parcial do orçamento das universidades e institutos federais; implementação de reajuste de benefícios; e aumento linear oferecido até 2026.
A proposta anterior previa reajuste zero em 2024, 9% em 2025 e 3,5% em 2026. Com o reajuste linear de 9% concedido ao funcionalismo federal em 2023, o aumento total ficaria entre 23% e 43% no acumulado de quatro anos.
Na última sexta-feira, o Ministério da Educação se comprometeu a revogar, após o término da greve, a Portaria 983, de novembro de 2020, que elevou a carga horária mínima semanal dos docentes.
*Fonte: Agência Brasil