As contas domésticas estão em segundo lugar no ranking de endividamento dos cearenses em 2021, de acordo com um levantamento da Serasa. Entre as principais dívidas dos cearenses estão com bancos e cartão de crédito (32,6%), contas domésticas como água, luz e gás (22,6%), varejo (11,8%) e serviços de telefonia e internet (7,7%).
Conforme balanço da Serasa mais de 2,5 milhões de cearenses fecharam 2021 com dívidas. Isso representa 4% a mais de inadimplentes no Ceará do que dezembro de 2020. Cada cearense deve, em média, R$ 3.240.
O coordenador do Serasa, Paulo Nakano, explica que o endividamento cresceu por conta da pandemia, que afetou a economia como um todo.
“A economia foi afetada como um todo. Então, nós temos hoje todo tipo de pessoa, todas elas estão se endividando por conta da pandemia e economia como um todo. Então pode se dizer que esse pequeno aumento que aconteceu em 2021 foi para todos”, disse.
Ainda de acordo com a Serasa, boa parte dos inadimplentes se concentram em Fortaleza. São 41% do total de endividados no Ceará.
Dica é não acumular dívidas
A previsão dos economistas é que o endividamento caia neste ano com a abertura de vagas de emprego no Brasil. Mas, o ideal mesmo, é não acumular dívidas. e se não conseguir organizar as contas é saber separar as dívidas.
“Separar aquela dívida principalmente as mais caras. Daquelas que são consideradas mais baratas. E ter mais tempo para pagar. A própria legislação de defesa do consumidor obriga que esses agentes financeiros como bancos e administradores de cartões ofereçam alternativas de renegociação de dívida muitos caras do consumidor. E é importante o consumidor utilizar esse direito e buscar uma renegociação”, recomenda o economista, Alex Araújo.