A taxa de desocupação (8,4%) do trimestre móvel de novembro de 2022 a janeiro de 2023 ficou estável frente ao trimestre de agosto a outubro de 2022 (8,3%) e queda de 2,9 pontos percentuais (p.p.) ante o mesmo período do ano anterior (11,2%). Foi a menor taxa de desocupação para este período desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015 (6,9%).
Confira os principais resultados:
A população desocupada (9,0 milhões de pessoas) ficou estável ante o trimestre anterior e caiu 25,3% (menos 3 milhões de pessoas desocupadas) na comparação anual.
A população ocupada (98,6 milhões) registrou redução de 1,0% (menos 1 milhão de pessoas) ante o trimestre anterior e alta de 3,4% (mais 3,2 milhões) no ano.
O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar), estimado em 56,7%, caiu -0,7 p.p. no trimestre e subiu 1,3 p.p. no ano.
A taxa composta de subutilização (18,7%) recuou -0,8 ponto percentual no trimestre (19,5%) e caiu 5,2 p.p. no ano (23,9%). A população subutilizada (21,5 milhões de pessoas) caiu 5,2% frente ao trimestre anterior e 22,5% na comparação anual.
A população subocupada por insuficiência de horas trabalhadas (5,2 milhões) caiu 12,6% (menos 754 mil pessoas) no trimestre e 24,4% (menos 1,7 milhão) no ano.
A população fora da força de trabalho (66,3 milhões de pessoas) cresceu 2,2% ante o trimestre anterior (mais 1,4 milhão) e 2,2% na comparação anual (mais 1,4 milhão).
A população desalentada (4 milhões de pessoas) caiu 5,3% ante o trimestre anterior (menos 220 mil pessoas) e 16,7% no ano. O percentual de desalentados na força de trabalho ou desalentada (3,5%) ficou estável no trimestre e recuou 0,7 p.p. no ano.
O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) foi de 36,8 milhões, mantendo estabilidade no trimestre e crescendo 6,5% (mais 2,3 milhões de pessoas) na comparação anual.
O número de empregados sem carteira assinada no setor privado (13,1 milhões) ficou estável ante o trimestre anterior e cresceu 5,9% (725 mil pessoas) no ano.
O número de trabalhadores por conta própria (25,3 milhões de pessoas) registrou estabilidade ante o trimestre anterior e na comparação anual.
O número de trabalhadores domésticos (5,9 milhões de pessoas) ficou estável no confronto com o trimestre anterior e cresceu 4,7% (mais 262 mil pessoas) no ano.
O número de empregadores (4,2 milhões de pessoas) caiu 4,1% (ou menos 179 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e ficou estável na comparação anual.
O número de empregados no setor público (11,8 milhões de pessoas) caiu 4,0% frente ao trimestre anterior, mas cresceu 3,9% na comparação anual (mais 447 mil pessoas).
A taxa de informalidade foi de 39% da população ocupada (ou 38,5 milhões de trabalhadores informais) contra 39,1% no trimestre anterior e 40,4% no mesmo tri de 2022.
O rendimento real habitual (R$ 2.835) cresceu 1,6% no trimestre e 7,7% no ano.
A massa de rendimento real habitual (R$ 275,1 bilhões) apresentou estabilidade ante o trimestre anterior e aumento de 11,9% na comparação anual.
No trimestre móvel de novembro de 2022 a janeiro de 2023, a força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas) chegou a 107,6 milhões de pessoas, redução de 1,0% (menos 1 milhão de pessoas) frente ao trimestre de agosto a outubro de 2022 e apresentou estabilidade frente ao mesmo período do ano anterior.
Entre os grupamentos de atividades, na comparação trimestral, houve aumento em Alojamento e alimentação (3,0% ou mais 156 mil pessoas). Houve reduções em Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (-3,1% ou menos 272 mil pessoas) e Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (-1,9% ou menos 342 mil pessoas), com estabilidade nos demais grupamentos.
Na comparação anual, houve alta em Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (3,5% ou mais 637 mil pessoas), Transporte, armazenagem e correio (9,8% ou mais 481 mil pessoas), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (4,8% ou mais 544 mil pessoas), Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (5,3% ou mais 876 mil pessoas), Outros Serviços (8,8% ou mais 430 mil pessoas) e Serviços domésticos (4,4% ou mais 249 mil pessoas). Houve queda em Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (-4,5% ou menos 398 mil pessoas).
O rendimento médio real habitual (R$2.835,00), frente ao trimestre móvel anterior cresceu nas seguintes categorias: Alojamento e alimentação (7,0% ou mais R$ 123), Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (3,1% ou mais R$ 121) e Serviços domésticos (2,2% ou mais R$ 23). Os demais grupos não apresentaram variação significativa.
Na comparação anual, houve aumento em Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (11,7%, ou mais R$ 192), Indústria (7,1%, ou mais R$ 181), Construção (8,5%, ou mais R$ 177), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (6,9%, ou mais R$ 148), Transporte, armazenagem e correio (4,9%, ou mais R$ 125), Alojamento e alimentação (9,5% ou mais R$ 164), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (9,0%, ou mais R$ 338), Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (4,9% ou mais R$ 187), Outros serviços (9,6% ou mais R$ 194) e Serviços domésticos (6,5%, ou mais R$ 66).
Entre as posições na ocupação, na comparação trimestral, houve aumento entre os Trabalhadores domésticos (2,2% ou mais R$ 23) e os Conta própria (3,9% ou mais R$ 86). As demais categorias não apresentaram variação significativa.
Na comparação anual, houve aumento para os Empregado com carteira de trabalho assinada (5,0%, ou mais R$ 126), Empregados sem carteira de trabalho assinada (12,2%, ou mais R$ 206), Trabalhadores domésticos (6,5%, ou mais R$ 66), Empregados no setor público (inclusive servidor estatutário e militar) (4,1% ou mais R$ 169), Empregadores (10,3% ou mais R$ 657) e para os Conta própria (11,3% ou mais R$ 233).