O Ceará registrou aumento na taxa de desemprego no primeiro trimestre de 2025, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice passou de 6,5% no último trimestre de 2024 para 8% nos três primeiros meses deste ano.
O estado está entre as 12 unidades da federação que apresentaram crescimento na taxa de desocupação, conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua). O aumento no Ceará acompanha uma tendência observada em outras regiões do Norte e Nordeste, como Piauí (que teve a maior alta do país, de 7,5% para 10,2%), Amazonas (de 8,3% para 10,1%) e Pará (de 7,2% para 8,7%).
Apesar da alta no desemprego, a taxa cearense segue abaixo da registrada em Pernambuco, que permanece com o maior índice do país: 11,6%. Já os menores níveis de desocupação foram observados em Santa Catarina (3%) e Rondônia (3,1%).
Em todo o Brasil, a taxa de desemprego foi de 8,8% entre janeiro e março, sendo ainda mais alta entre os jovens de 18 a 24 anos, que enfrentam um índice de 18%. A taxa de desocupação nacional divulgada anteriormente, em 30 de abril, havia apontado um patamar de 7% — a menor já registrada para o período desde 2012.
No que se refere ao rendimento médio real mensal, o IBGE indicou estabilidade na maioria dos estados, com crescimento apenas em três unidades da federação — o Ceará não está entre elas.