A informação dada pelo deputado estadual Davi Macêdo (MDB), sobre a desistência de sua pré-candidatura à prefeitura de Juazeiro do Norte aqueceu o cenário político no terceiro maior colégio eleitoral do Ceará.
Mesmo com alinhamento ao grupo da base do governador Elmano (PT) e do Ministro da Educação, Camilo Santana, o emedebista vinha reafirmando sua permanência na disputa política até a última semana, após declarações feitas pelo presidente estadual do MDB, Eunicio Oliveira, sobre apoio a Fernando Santana (PT) nas eleições deste ano.
A desistência centraliza, até então, a disputa entre o petista e o atual prefeito Glêdson Bezerra (Podemos), que tentará a reeleição.
Com esse novo cenário, a dúvida que se coloca é a repeito do candidato a vice-prefeito que irá compor a chapa junto a Fernando. Importante ressaltar que, embora Davi já tenha sua cadeira na Assembleia Legislativa do Ceará, seu nome não está descartado na chapa, o que daria continuidade à aliança entre MDB e PT vigente no governo do Ceará.
Entre os cotados nas conversas de bastidores, também está o suplente de deputado federal e assessor especial de Elmano, Nelinho Freitas, do mesmo partido MDB. Ele se candidatou nas eleições de 2020 e teve Davi como seu vice. A chapa ficou em terceiro lugar na disputa e obteve 25 mil votos (18,91%).
Outro nome no “tabuleiro” é o do ex-prefeito do município, Arnon Bezerra, que ficou em segundo lugar no último pleito, com 48 mil votos (36,2%). Além dele, seu irmão Luiz Ivan, ex-vice prefeito de Juazeiro, também compõe a base e integra a lista.
A oposição ao atual prefeito tem em torno de sua aliança nomes como o vice-prefeito Giovanni Sampaio, o ex-prefeito Dr. Santana, a ex-deputada estadual Ana Paula Cruz, o deputado federal Yury do Paredão e o grupo do empresário Gilmar Bander, ex-aliado de Glêdson.