O Festival Internacional Sindicato da Performance chega à sua 4ª edição em 2024, trazendo como tema as discussões sobre os conflitos no corpo. O evento aborda trabalhos que refletem sobre o corpo e suas construções sociais, os dilemas e contradições enfrentados tanto interna quanto externamente.
Entre os dias 30 de setembro e 5 de outubro, a programação do festival contará com residências artísticas, exibições de vídeos-performance e apresentações de artistas do Brasil, Bolívia e Guatemala. As atividades ocorrerão em espaços públicos de Crato, Juazeiro do Norte e Barbalha.
“Eu vejo a importância do Sindicato no sentido de que a gente está fomentando uma linguagem que é marginal, onde existe pouco espaço institucional, seja nos equipamentos públicos e menos ainda nos privados, mas é uma linguagem que, no geral, trata de temas candentes da nossa sociedade. Então, você vê artistas trabalhando com questões ambientais, além de artistas trabalhando questões das identidades trans, travestis, questões raciais e indígenas”, afirma Lívio Pereira, um dos idealizadores do festival.
Nesta edição, serão inclusos artistas com deficiência que atuam na performance.
O projeto é realizado pela Fatozero Produções, com apoio da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará, financiado pela Lei Paulo Gustavo (Lei Complementar n. 195/2022) e pelo 13º Edital Ceará das Artes-Performance. O festival também conta com o apoio de Pontos de Cultura, como o Coletivo Camaradas e a Casa Ucá, no Crato, e a Quebrada Cultural, em Juazeiro do Norte.
Toda a programação é gratuita e aberta ao público.
Sobre o Sindicato da Performance
Criado em 2021 durante a pandemia, o Sindicato da Performance surgiu de pesquisas sobre corpo, performance, arte e política conduzidas por Lívio Pereira e soupixo. O projeto promove intercâmbios culturais e artísticos, fortalecendo a presença da performance no Ceará. Além de festivais, o Sindicato organiza fóruns para discutir ações voltadas à classe artística e integra redes como a REDE Face – Rede de Festivais de Arte e Cultura do Ceará e a RE.FE.L.A.P – Red de Festivales Latinoamericanos de Arte Performance.