O senador Cid Gomes (PDT) realizou uma coletiva de imprensa na tarde desta segunda-feira (2), junto com alguns aliados do diretório estadual, e se disse surpreso com a decisão do deputado federal André Figueiredo de destituí-lo do cargo de presidente do partido no Ceará.
Cid disse ter sido surpreendido, já que não houve nenhum aviso ou comunicado, uma vez que o combinado no mês de julho era que ele continuaria no cargo até o fim do ano, quando então, André reassumiria o cargo. Para dirimir a situação, o senador convocou uma nova reunião, que pode ocorrer no dia 16 de outubro, quando será discutido sobre uma nova executiva do partido no estado.
Ele anunciou, ainda, que não abrirá mão do comando do PDT Ceará, e afirmou que já começou a coletar assinaturas para apresentar pedido de destituição de André Figueiredo (PDT) do comando estadual do partido.
Durante o pronunciamento, Cid disse que não procede a alegação de André de que ele teria descumprido compromissos enquanto presidente estadual da sigla. “Eu assumi um único compromisso: que ele permaneceria na eleição do diretório com a nova Executiva e com o meu apoio”, ressatou.
Cid argumentou que tem se dedicado a dirimir a “sangira” que tem acontecido entre filiados nas cidades do interior, e que tem lutado para segurar o maior número de candidaturas do PDT nas eleições de 2024.
O senador atribuiu o isolamento do partido ao grupo integrado por André Figueiredo e o ex-prefeito Roberto Cláudio, apoiado por Ciro Gomes. “Há uma ala que não se conforma com os resultados das eleições de 2022 e pretende fazer vendida, esticar a corda e manter uma linha de oposição, de agressividade e de negação das alianças. O PDT de Fortaleza hoje é um partido absolutamente isolado, completou.