As maiores empresas de agronegócio do mundo detalharam na segunda-feira (7) um plano para eliminar o desmatamento de suas cadeias de fornecimento de soja, carne bovina e óleo de palma até 2025.
A iniciativa inclui as empresas: JBS, Cargill, Bunge, ADM (Archer Daniels Midland), Louis Dreyfus Company e COFCO International da China. até 2025.
O documento, nomeado de “roadmap” (mapa do caminho), foi lançado durante a 27ª Conferência do Clima da ONU, que começou domingo (6) no Egito e vai até o dia 18.
A iniciativa inclui as empresas: JBS, Cargill, Bunge, ADM (Archer Daniels Midland), Louis Dreyfus Company e COFCO International da China.
No mesmo dia, ONGs ambientalistas afirmaram, em manifesto, que é preciso eliminar o desmatamento de forma imediata para evitar que o aquecimento global ultrapasse um aumento de 1,5°C em relação à temperatura da Terra registrada século 19.
O documento “Manifesto para o fim imediato do desmatamento para o nosso futuro de 1,5ºC” foi assinado por mais de 90 organizações ambientalistas e acadêmicas do Brasil e do mundo, dentre elas o WWF-Brasil, Observatório do Clima, Rede Cerrado e Rainforest Foundation Norway (RFN).
A destruição de florestas para conversão em áreas agrícolas e pecuárias emite enormes quantidades de gases de efeito estufa a cada ano, ajudando a impulsionar as mudanças climáticas.
Nos últimos anos, cresceu também a pressão social e política por modelos de produção mais sustentáveis. O Parlamento Europeu, por exemplo, aprovou em setembro um projeto de lei que prevê a proibição da compra de produtos de áreas desmatadas.
Proposta das empresas
O plano das empresas a priorizam a Amazônia, o Cerrado e o Chaco – segunda maior floresta da América do Sul, distribuída entre a Argentina, Paraguai, Bolívia e Brasil.
Fonte: G1