Morreu na última quarta-feira (26) a cantora gospel e pastora Ludmila Ferber. Ela tinha 56 anos.
A informação foi confirmada pela gravadora Sony Music Gospel, de onde ela era contratada.
O local da morte não foi informado. De acordo com o site oficial da artista, ela vivia no Rio com as filhas.
“Infelizmente a nossa guerreira pastora Ludmila Ferber nos deixou, mas aqui ficam o seu legado, suas canções, seu exemplo, sua tenacidade, seu propósito, sua luta, sua fé, sua arte, sua poesia e sua história! Nossos sentimentos aos familiares. Que Deus console a todos que de alguma forma conviveram com nossa querida pastora! Agora já pode parar de lutar. Descanse em paz!”, afirma a postagem.
Ela lutava contra um câncer de pulmão desde 2018, quando anunciou o diagnóstico e o começo do tratamento em suas redes sociais.
“’Em tempos de guerra, nunca pare de lutar’. Hoje estou entrando num momento único e surpreendente da minha vida: o tratamento de quimioterapia. Mas ainda que o ritmo de viagens para ministrações diminua durante um tempo, meu ministério não parou. Minha vida não parou. E nem vai parar”, afirmou em um trecho do texto.
Em março deste ano, Ludmila afirmou que se apoiava na fé para seguir lutando contra a doença.
“Não é fácil, mas a graça de Deus é suficiente para nos fazer passar por todos os processos em nossas batalhas, até superarmos tudo, e vencer. Conquistar o monte da saúde, conquistar o monte da plenitude, receber as provas com valentia e coragem… agradecendo por cada ‘mínimo’ avanço, cada aparente ‘pequena’ vitória”, disse em outra postagem.
Ludmila Ferber chegou a ingressar na faculdade de pedagogia da UFRJ, mas a paixão pela música falou mais alto. Fez carreira no grupo Koinonya, mas despontou no cenário musical como um nome nacionalmente conhecido no mercado gospel como artista solo.
Entre seus maiores sucessos estão “Sonhos de Deus”, “Sopra Espírito”, “Ouço Deus me chamar” e “Nunca pare de lutar”. Durante o tratamento do câncer, Ludmila lançou o primeiro álbum em cinco anos, “Um novo começo”.