Nos últimos dois anos mais de 59 mil crianças deixaram a extrema pobreza no Ceará, e chega ao menor número desde o início da série histórica, em 2012. Os dados são do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece). O quantitativo se soma aos mais de 624 mil cearenses que superaram a pobreza e a extrema pobreza em 2024. Em números absolutos são 59.178 crianças fora da linha da extrema pobreza no Ceará. A taxa de extrema pobreza infantil, somada na faixa etária de criança entre 0 e 6 anos, caiu para 10,6% em 2024. Sendo o menor patamar, desde 2012, quando foi iniciada a série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado representa uma redução de 4,9 pontos em relação ao ano de 2023 (15,5%).
“O Governo do Ceará tem trabalhado em muitas frentes para combater a pobreza. Somamos à transferência de renda e distribuição de alimentos dos programas Ceará Sem Fome e Mais Infância, o fortalecimento de vínculos familiares com os programas de parentalidade e a construção de lugares de socialização, como as brinquedopraças”, disse a vice-governadora Jade Romero.
Segundo estudos do Ipece, em um cenário simulado, sem os programas sociais, a taxa de extrema pobreza infantil em 2024 seria de 34,2%, e não de 10,6%, sendo assim 23,6 pontos percentuais a mais que a atual realidade.
No Ceará, as políticas públicas e programas sociais tem ganhado força e ajudado a população. Consolidado como política pública no Estado em 2021, o Cartão Mais Infância chega a 150 mil famílias mensalmente. Apenas em 2025 já foram investidos R$ 75 milhões para atender às famílias com crianças entre 0 e 5 anos e 11 meses inscritas no benefício.