Os Ministérios da Educação (MEC) e da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) apresentaram uma nova proposta para os docentes de institutos e universidades federais, nessa quarta-feira (15).
O aumento poderá chegar a 31% até 2026, mas só começa a ser pago – caso a proposta seja aceita – a partir do ano que vem.
Dessa vez, a proposta prevê uma variação entre 13,3% e 31%, e é superior ao que foi apresentado na negociação de abril, quando o governo prometeu um reajuste para a categoria que variaria entre 12,8% e 16,1% até 2026, a depender do cargo ocupado pelo servidor.
Se considerado o reajuste de 9% já garantido em 2023, os aumentos de salário vão de 23% a 43% até 2026. Dessa forma, o salário inicial de um docente passaria de R$ 9.916 (salário em abril de 2023) para R$ 13.753. Já o salário para professor titular, no topo da carreira, iria de R$ 20.530 (abril de 2023) para R$ 26.326.
O Ministro de Estado da Educação, Camilo Santana, vem assegurando o compromisso do MEC em defender a valorização dos profissionais da educação. “Estive pessoalmente no MGI, no início da manhã, para debater a proposta a ser apresentada aos docentes. Estamos empenhados em garantir que os nossos educadores e servidores técnico-administrativos tenham a devida valorização”, concluiu.
Também participaram da reunião a secretária-executiva do MEC, Izolda Cela; o secretário-executivo adjunto, Gregório Grisa; o secretário de Educação Superior, Alexandre Brasil; o secretário de Educação Profissional e Tecnológica, Marcelo Bregagnoli; e a equipe de Gabinete do Ministro.
Atualmente, existem 16 mesas específicas abertas com negociações em andamento para servidores federais, além de tratativas para a abertura de mais 11, até junho.