O Ministério da Saúde incorporou, no início de maio, novas medicações e tratamentos ao rol de ofertas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), com benefício direto para pessoas vivendo com aids, câncer de pulmão, crianças e jovens com asma, pacientes em cirurgias de retirada de câncer no cérebro e pessoas com doença de Crohn, envolvendo o cólon. Com essas incorporações a estimativa é de que, nos próximos cinco anos, mais de 14 mil pacientes possam receber cuidados por meio da saúde pública.
Na área da oncologia, foi incorporado um novo método de monitoramento de funções neuronais, utilizado em cirurgias de retirada de câncer no cérebro. O procedimento funciona como um auxílio à equipe de profissionais de saúde durante a realização de atos cirúrgicos complexos, diminuindo o risco de lesões irreversíveis nos pacientes.
Até o momento a tecnologia não estava disponível no SUS e a incorporação reduz o risco de realização da cirurgia, ao apoiar a orientação de profissionais durante a realização e diminui a possibilidade de lesões. Além disso, a pasta avalia a incorporação do procedimento para outras doenças e condições cirúrgicas. A expectativa é de beneficiar 448 pacientes no primeiro ano e 747 pacientes até o ano de uso.