Há uma semana, familiares da dona de casa Lizangela Rodrigues da Silva Nascimento, de 39 anos, convivem com a angústia, a dor e o sofrimento físico e mental pela falta de informações da mulher, que é tia de Mizael Rodrigues, morto aos 13 anos, dentro de casa, durante uma ação policial no município de Chorozinho.
Conforme a auxiliar de produção Liângela Rodrigues, o desaparecimento da irmã mudou completamente a rotina da família nos últimos dias.
“A sensação é de incapacidade, é de injustiça. São exatamente 8 dias que não conseguimos dormir, comer, trabalhar, porque sempre vem na mente onde será que minha irmã está, se está viva ou morta, com quem está e o que aconteceu”, afirma.
Ela reclamou da falta de informações por parte das autoridades e pede celeridade nas investigações sobre o paradeiro da irmã. “Não sabemos se tem um avanço nas investigações. É uma dor que não está sendo fácil de sentir”, desabafa.
Casal e cunhado desaparecidos
Familiares da jovem Rayane Lourenço Lopes da Silva, 22 anos, também estão sofrendo com a falta de informações após o desaparecimento dela, de seu namorado e do cunhado que não dão notícias desde o dia 5 de janeiro, quando desapareceram em Caucaia na Região Metropolitana de Fortaleza.
Uma irmã da jovem que prefere não se identificar afirma que a família não sabe mais o que fazer para lidar com o sofrimento da ausência e falta de notícias dos três.
“Estamos aqui vivendo a vida, esperando todos os dias por uma resposta que nunca vem. Tudo o que tínhamos de fazer, já fizemos”, diz.
Apoio psicológico é fundamental
A situação do desaparecimento de uma pessoa querida pode ser extremamente difícil e traumática e afeta diretamente a saúde mental dos que ficam à espera de resposta por notícias. Buscar apoio psicológico é fundamental para enfrentar o trauma causado por situações como estas.
“Além de falar com amigos e familiares próximos para aliviar o estresse e a ansiedade é de suma importância procurar ajuda de um profissional, como psicólogo ou terapeuta. É recomendado também que a pessoa não abandone a rotina evitando cair em um isolamento e assim vir a maximizar ainda mais os sentimentos ruins podem desenvolver uma depressão”, afirma Dimas Rodrigues, escritor de best-selers sobre saúde mental.
Fonte: G1