O PDT do Ceará registrou no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na última terça, 28, a pesquisa que ajudará a definir qual o nome do partido que irá disputar o Palácio da Abolição. Além dos nomes da governadora Izolda Cela, do ex-prefeito de Fortaleza Roberto Cláudio, do presidente da Assembleia Evandro Leitão e do deputado Mauro Filho, a sondagem incluiu ainda a ex-prefeita e deputada federal Luizianne Lins (PT), o ex-senador Eunício Oliveira (MDB) e a pré-candidata do Psol Adelita Monteiro.
Nessa parte do questionário, o entrevistado deverá responder qual a chance de votar em cada um dos nomes: “votaria com certeza”, “poderia votar” ou “não votaria de jeito nenhum”. Assim, será possível aferir o grau de rejeição de cada perfil. O nível de conhecimento sobre os sete potenciais candidatos também será testado.
Em outra etapa, o potencial de voto de cada pré-candidato do PDT será testado tendo como adversário o principal nome da oposição na disputa pelo Governo do Estado: o deputado federal licenciado Capitão Wagner (UB).
A data prevista para a divulgação dos números é a próxima segunda-feira, 4. As entrevistas começaram a ser feitas na última segunda-feira, 27, e seguem até amanhã, 1º. O questionário é realizado pelo instituto Quaest, ao custo de R$ 154,5 mil, e será pago com recursos próprios do PDT.
A pesquisa foi registrada no mesmo dia em que o ex-ministro e presidenciável Ciro Gomes (PDT) se reuniu com os pré-candidatos da sigla e anunciou que a ferramenta será um dos critérios para a escolha do nome. Na manhã desta quinta-feira, 30, Izolda Cela foi às redes sociais minimizar o peso da pesquisa, argumentando que ela “fornece apenas o retrato do momento”. Defendeu ainda que os partidos aliados – incluindo o PT e o MDB – precisam participar do processo de decisão.
Na pesquisa Quaest que será realizada no Ceará, será feita ainda a avaliação dos governos de Camilo Santana e Izolda Cela e da gestão de Jair Bolsonaro (PL) à frente do Palácio do Planalto. A intenção de votos do eleitor cearense para a Presidência da República também será perguntada.
Fonte: Site O POVO