Pelo menos 48 prefeitos e um bom grupo de vice-prefeitos, além de centenas de vereadores e vereadoras confirmaram presença na reunião que tratará da migração partidária do grupo pedetista ligado ao senador Cid Gomes, que acontece nesta terça (14), em Fortaleza.
Esse grupo devedar adeus ao pedetismo em meio à crise que travam os irmãos Cid e Ciro Gomes.
A confirmação do encontro foi dada ao @blogdoeliomar, nesta terça-feira pelo líder do Governo Elmano de Freitas na Assembleia Legislativa, Romeu Aldigueri (PDT).
O parlamentar não deu maiores detalhes sobre o destino do grupo, mas a ala ligada a Cid Gomes teria duas opções: o PSB, comandado por Eudoro Santana, pai do ministro da educação, Camilo Santana; e o Podemos, presidido pelo prefeito de Aracati, bismarck Maia, cidista de carteirinha.
Sobre tal migração partidária, o presidente nacional interino do PDT, o deputado federal André Figueiredo, não poupou. Para ele, o “coronelismo está voltando”, porque haveria pressão do governo sobre os prefeitos pedetistas para que deixassem a legenda.
Essa briga interna vem desde a última disputa para o Governo, quando Ciro Gomes, irmão de Cid e candidato a presidente, teria operado em favor de Roberto Cláudio como postulante ao Abolição, em detrimento da hoje secretaria executiva do MEC, Izolda Cela.
Atualmente, o quadro se agravou a partir do momento em que o prefeito de Fortaleza, José Sarto, avisou que iria para a reeleição. O PDT de Cid Gomes tem simpatias pró-Evandro Leitão, presidente do legislativo estadual e que tem carta de anuência da direção estadual – aval de Cid, para deixar o partido.
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