Nesta terça-feira, 30 de julho, o Presidente Lula participou da 5ª Conferência Nacional de Ciência e Tecnologia, quando foi apresentado o Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA) para o quadriênio 2024-2028. O projeto prevê um investimento de R$ 23 bilhões, e deste valor, R$ 1,06 bi ficará cabido à iniciativa privada. Para o líder do Governo Federal, a Inteligência Artificial deve ser uma fonte de empregos e talentos: “a nossa inteligência artificial tem que ser inteligente, e a gente tem de fazer com que ela gere empregos neste país, que a gente forme milhões de jovens preparados”.
Entre os objetivos do PBIA está o desenvolvimento do supercomputador Santos Dumont, que o governo pretende tornar uma das cinco mais potentes máquinas computacionais do mundo; consolidar uma fonte integrada de energia renovável para alimentar o processo de geração de inteligência artificial e a construção de centros de desenvolvimento, os chamados ICT’s (Instituições de Ciência e Tecnologia), em diferentes regiões do país.
A maior parte dos recursos estatais virá de linha de crédito oferecida em conjunto pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), ambos ligados ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), e pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), ligado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) que responderão por aporte, via crédito, de R$ 12,72 bilhões.
Completam a participação estatal verbas não-reembolsáveis – sujeitas a risco, portanto sem necessidade de devolução – de R$ 5,57 bilhões do FNDCT e mais R$ 2,90 bilhões de origem no orçamento federal. Há previsão ainda de R$ 430 milhões vindos de empresas estatais e R$ 360 milhões de outras fontes públicas.