O Índice de Atividade Econômica (IBC-BR) do Banco Central, considerado a “prévia” do Produto Interno Bruto (PIB), registrou retração de 1,13% em agosto, na comparação com julho, informou a instituição nesta segunda-feira (17).
O resultado foi calculado após ajuste sazonal, um tipo de “compensação” para comparar períodos diferentes.
De acordo com dados do BC, esse foi o maior tombo mensal do nível de atividade desde março de 2021, quando foi registrada uma queda de 3,6%. O resultado negativo também interrompeu dois meses de expansão do indicador.
Nível de atividade
O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia. No segundo trimestre deste ano, a economia brasileira cresceu 1,2%.
Apesar de ter sido acima do esperado, houve uma desaceleração frente ao ano passado – quando o PIB registrou expansão de 4,6%.
Se o PIB cresce, significa que a economia vai bem e produz mais. Se o PIB cai, quer dizer que a economia está encolhendo. Ou seja, o consumo e o investimento total é menor. Nem sempre, entretanto, a alta do PIB equivale a bem-estar social.
Já o IBC-Br do BC é um indicador criado para tentar antecipar o resultado do PIB, mas os resultados nem sempre mostraram proximidade com os dados oficiais divulgados pelo IBGE (veja a diferença mais abaixo).
Parcial do ano e 12 meses
No acumulado de janeiro a agosto deste ano, ainda segundo o Banco Central, o nível de atividade da economia brasileira registrou expansão de 2,76% (sem ajuste sazonal).
De acordo com o Banco Central, o indicador apresentou crescimento de 2,08% em 12 meses até agosto. Nesse caso, o índice também foi calculado sem ajuste sazonal.
Fonte: G1