O senador cearense Eduardo Girão (Podemos) decidiu entrar na disputa pela presidência do Senado Federal. Ele anunciou a decisão através das redes sociais, e disse que quer uma Casa “independente e ativa”. As eleições ocorrem no dia 1º de fevereiro.
“Não me sinto representado pela atual mesa diretora do Senado Federal. Demandas legítimas da sociedade não são deliberadas há décadas por decisões monocráticas do Presidente do Senado”, disse o parlamentar em um vídeo.
Girão vai concorrer contra o atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e Rogério Marinho (PL-RN), aliado do presidente Jair Bolsonaro.
Segundo o senador, a Casa tem “engavetado projetos importantes” e não tem “representado a sociedade”.
“Chega de polarização em nosso País, com a graça de Deus. Tenho consciência de minhas inúmeras limitações e imperfeições mas pode ter certeza que darei o meu melhor – no limite de minhas forças- para que que a Verdade e a Justiça vençam em nossa Nação”, escreveu ainda.
Na publicação, o senador cearense afirma que Rodrigo Pacheco recebeu apoio do presidendo eleito Lula (PT) para permanecer no cargo. Essa postura do petista, no entanto, ainda não foi formalizada.
Girão faz parte da oposição ao Governo do Estado do Ceará.
Fonte: Diário do Nordeste