A disputa presidencial na Argentina será decidida no segundo turno. Com 98,51% das urnas apuradas, Sergio Massa, o candidato da esquerda, que pertence à coligação governista e é o atual ministro da Economia do país, está a frente o primeiro turno nas eleições, com 36,68% do total de votos, o que representa 9,6 milhões de votos.
Já o candidato populista da direita, que se define como libertário, Javier Milei, está com 29,98% dos votos. Em agosto, ele venceu a votação das primárias, e era apontado como favorito.
A votação dos demais candidatos deve ser decisiva no 2º turno, que acontece dia 19 de novembro.
Patricia Bullrich, candidata da direita tradicional, está com 23,83% dos votos. Juan Schiaretti, um peronista do estado, com 6,78%; e Myram Bregman, candidata trotskista de esquerda, com 2,70%. A apuração dos votos continua.
Patricia Bullrich já deu sinais de que não vai apoiar Sergio Massa. Ela fez um discurso para admitir que perdeu e evitou parabenizar o vencedor, além de ter afirmado que não pode saudar alguém que fez parte do “pior governo da Argentina”.
Desde 1994, só houve segundo turno duas vezes na Argentina. Em uma delas, no entanto, um dos candidatos abandonou a disputa, e o adversário foi eleito mesmo sem uma votação. Os argentinos só votaram em segundo turno em 2015.