No quarto trimestre de 2024, a taxa de desocupação feminina no Ceará foi de 7,7%, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua). O índice é o menor registrado para o período desde 2019 e próximo dos 7,5% observados entre julho e setembro de 2024, a menor taxa desde 2012.
A força de trabalho feminina no estado somava 1,682 milhão de pessoas no final de 2024, das quais 1,552 milhão estavam empregadas. Do total, 770 mil trabalhadoras possuíam empregos formais, aumentando o grau de formalidade no mercado de trabalho.
O secretário do Trabalho do Ceará, Vladyson Viana, afirmou que, além dos índices de desemprego, há diferenças salariais e desafios na conciliação entre carreira e responsabilidades familiares.
A Constituição Federal e a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) prevêem igualdade salarial entre homens e mulheres, mas dados do IBGE indicam que as mulheres recebem, em média, 11% a menos que os homens nos mesmos cargos. No quarto trimestre de 2024, a PNAD Contínua apontou que a razão dos rendimentos entre mulheres e homens foi de 89,07%.