A Universidade Aberta do Brasil (UAB) vai ofertar, no Ceará, 18.430 novas vagas em cursos superiores na modalidade Ensino a Distância (EaD). Destas, 2.300 serão ofertadas pela Universidade Federal do Cariri (UFCA), distribuídas em 25 polos de apoio no estado. Pela UFCA, serão oferecidos 13 cursos de nível superior, incluindo: 1 bacharelado (Ciência de Dados); 2 licenciaturas (Matemática e Filosofia); 4 cursos tecnólogos (Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Produção Multimídia, Gestão Financeira e Processos Gerenciais); 6 especializações (Gestão Pública, Gestão Escolar, Ciências Naturais e Matemática, Educação Musical, Gestão Agropecuária e Educação Bilíngue de Surdos).
As novas vagas serão lançadas oficialmente na manhã da próxima sexta-feira, dia 12 de julho de 2024, em cerimônia no Palácio da Abolição, em Fortaleza. Representarão a UFCA no evento o diretor do Centro de Educação a Distância (Cead/UFCA), Nilo Silva, e o chefe de gabinete da Reitoria, Leandro Macedo. As formações devem ter início em 2025. Na UFCA, a seleção para cursos de graduação ou de pós-graduação é feita por meio de editais específicos para ingresso. Na página do Cead no Portal da UFCA, há uma seção que reúne os editais já abertos desde a criação do Centro.
Criada em 2006 pela Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), a UAB é um sistema integrado por instituições de ensino superior públicas que oferece cursos de nível superior na modalidade EaD. Além da UFCA, vão oferecer as novas vagas em cursos EaD, via UAB, a Universidade Regional do Cariri (Urca), a Universidade Estadual do Ceará (Uece), o Instituto Federal do Ceará (IFCE), a Universidade da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), e a Universidade Estadual do Vale do Acaraú (UVA).
Segundo o professor Nilo Silva, os cursos oferecidos pela UAB/Capes são todos cursos superiores, reconhecidos pelo Ministério da Educação (MEC), que conferem o mesmo diploma de um curso superior presencial: “Segundo a legislação educacional, na emissão de diploma, não deverá constar a modalidade de educação, tendo em vista que a modalidade não importa, mas sim a carga horária de estudos realizada”, explica o diretor do Cead/UFCA.
De acordo com Nilo, a Capes oferece os recursos necessários para a oferta dos cursos EaD, mas quem cria e executa as formações são os professores das Universidades que integram o sistema UAB: “O novo curso EaD deve atender ao instrumento de avaliação já existente no Inep. A avaliação abrange formação dos docentes, equipe de tutoria, consistência do Projeto Pedagógico de Curso (PPC), processos de avaliação de aprendizagem, material didático e instalações dos Polos”, relata.
Ainda conforme Nilo, a criação de cursos EaD tem o mesmo fluxo interno dos cursos presenciais. Nas universidades, todos os cursos são aprovados com parecer da Câmara Acadêmica e com a Resolução do Conselho Superior Universitário (Consuni/UFCA). Depois disso, a Procuradoria Institucional informa o Ministério da Educação sobre a criação do novo curso na plataforma e-mec. “Somente após percorrer todo o fluxo de aprovação interna, os cursos recém-criados serão submetidos aos editais da Capes, com a finalidade de obter fomentos para a execução”, disse.